Um organismo americano sediado em Washington enviou um dossiê ao Senado brasileiro que alerta para as próximas ações do governo de Lula para se perpetuar no poder. Entre muitas medidas, o documento descreve uma substancial reestruturação econômica e de infra-estrutura social com apoio de programas socializantes ainda mais populistas que o Bolsa Família. Medidas de incentivo ao consumo para a baixa renda pretendem dar grande impacto depois da reforma política que terá o objetivo da manutenção do poder e conseqüente criação do Bloco Sul, junto com países como a Venezuela e Bolívia.
Lido por pessoas de baixa instrução, o documento pode apresentar uma das maiores evoluções econômicas e sociais da história do Brasil. Mas por trás das medidas “inclusoras” estão, como sabemos, o ideal de perpetuação do poder mediante a inviabilização da democracia e do Estado de Direito, patrimônios que o país conquistou ao se juntar aos países civilizados da democracia representativa. Inviabilização da democracia por “viciar” as gestões sociais a partir do princípio simples do direito adquirido que não pode ser mais retirado e vai contra os direitos individuais e respeito ás próprias minorias que o sistema mesmo se propões ajudar. Minar o Estado de Direito atraves da implantação gradual de modelos de Democracia Direta, onde a Constituição não tem poder algum, cabendo ao povo, na forma dos plebiscitos, decidir tudo o que lhe aflige.
Se por um lado a mídia tem destacado nos últimos títulos o rearmamento do Brasil frente o de países vizinhos como a Venezuela de Hugo Chavez e o Chile de Bachelet, de outro modo, não menciona a integração militar proposta por Lula e comandada por Nelson Jobim, o ministro da Defesa do Brasil. Mesmo mantendo a insistência que a mídia nacional tem de ocultar a existência do Foro de São Paulo, seria possível desconfiar de uma clara aliança entre o Brasil e os países que se estão rearmando, unicamente pela tendência ideológica que se nutre entre eles há décadas.
O que se aproxima é tão somente a guerra que não ocorreu durante os mais de trinta anos de Guerra Fria, ou seja, o calor que faltou naquele período é agora “calentado” pelo caudilho Hugo Chavez Frías e seu exército vermelho seguindo a onda dos grandes ditadores.
Serão os militares brasileiros capazes de usar a mesma arma de março de 1964? ou será a oposição brasileira que vai unir forças para impedir a perpetuação do poder onipresente do Grande irmão? É certo que nenhuma nem outra solução será possível. Enquanto a primeira se encontra inviável pela forte oposição que enfrentaria de todos os ramos da sociedade, a segunda é tão frágil quanto associações de bairros e, ao invez de defenderem a liberdade do povo, vão barganhar novos cargos na Petrobras ou em outro órgão de maior cotação na Bolsa.
Se organismos norte-americanos estão de olho no que acontece no Brasil, poderiam eles nos livrar da escravidão e do comunismo? quem sabe… Poderemos pôr fé em Álvaro Uribe que declarou recentemente que o imperialismo de Hugo Chavez não tem vez na Colombia? Como saber? Todas as perguntas estão enfim em vias de serem respondidas à qualquer momento, haja visto que o momento do embate se aproxima a cada dia.
Deixe um comentário